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Foto do escritorTempus Lorde

Kaique Caaporã

Registro de Agente: #489

Kaique Caaporã | Codinome: Arqueiro

Kaique Caaporã caminhava silenciosamente pela floresta densa, seus pés descalços mal faziam som ao tocar o chão coberto de folhas. A mata era sua casa desde o nascimento. Criado entre as sombras das árvores gigantescas e sob o olhar atento dos espíritos antigos, ele conhecia cada som, cada cheiro, e conseguia sentir o sussurro do paranormal ao seu redor. Kaique nasceu em 1989, filho do Cacique Aruan, líder da sua tribo, um povo escondido nas profundezas da Amazônia, longe dos olhos curiosos do mundo exterior.

Sua tribo era diferente, única em sua ligação com o paranormal. Por centenas de anos, os membros daquela comunidade realizavam rituais para manter a membrana que separava a realidade do Outro Lado fina, acreditando que isso lhes trazia poder e proteção. Para eles, o paranormal não era um inimigo, mas uma dádiva, uma força divina que moldava e fortalecia seu povo. Kaique foi criado sob essa crença, treinado desde a infância para se tornar um dos guardiões da sabedoria ancestral, o próximo líder de seu povo.

Desde pequeno, Kaique mostrou uma força e uma determinação que impressionavam até os anciãos. Sua pele negra, marcada por símbolos tribais, e seus olhos profundos, refletiam a conexão com as forças do outro mundo. No entanto, enquanto sua tribo venerava o paranormal, Kaique via as coisas de forma diferente. Com o tempo, ele começou a perceber que essas forças poderiam ser tão destrutivas quanto poderosas, capazes de corroer tudo ao seu redor.

Aos 23 anos, sua vida mudou de forma irreversível. Como parte de sua iniciação final, Kaique foi conduzido para realizar o ritual mais sagrado e perigoso de sua tribo: o ritual da morte. O objetivo era se conectar completamente com a entidade do elemento, uma força primordial que habitava o Outro Lado. Ele sabia que seria um desafio, mas acreditava estar preparado. No entanto, assim que o ritual foi concluído, algo deu terrivelmente errado. A entidade, em vez de conceder poder à tribo, absorveu toda a entropia presente na vila. Como um vórtice faminto, sugou a vida de todos, deixando apenas desolação e morte.

Kaique foi o único sobrevivente. As risadas e cânticos que ecoavam pela vila desapareceram, e o silêncio que se seguiu ficou gravado na sua alma. Ele foi forçado a assistir, impotente, enquanto a entidade devorava sua família, seus amigos, sua cultura. A dor de perder tudo o que conhecia e amava o transformou para sempre. A partir daquele dia, Kaique jurou que caçaria o paranormal e destruiria cada vestígio daquela entidade que havia tirado sua vida.

Em suas viagens pelo mundo, Kaique carrega consigo um arco e flecha, uma arma que outrora fora amaldiçoada, mas agora serve como seu instrumento de vingança. Ele não fala muito sobre sua antiga vida; cada palavra parece trazer de volta as lembranças dolorosas da tragédia que o moldou. Quando se trata do paranormal, sua paciência é curta. Ele age com uma precisão fria, sem hesitação, sem piedade. Kaique busca vingança, mas acima de tudo, busca justiça, para ele, para sua tribo, e para todos os que sofreram nas mãos do Outro Lado.


Punho de Vulcano

Arma Amaldiçoado de Morte

Proficiência: Arma Tática

Tipo: Corpo a Corpo

Empunhadura: Duas Mãos

Dano: 2d6

Crítico: 18 / Multiplicador: 2

Tipo de Dano: Impacto

Categoria: VI / Espaços: 2

Forjado com a intenção de amaldiçoar qualquer objeto tocado por ele, este martelo possui um poder paranormal, exigindo certo conhecimento para manipular suas habilidades sinistras. Ao ser usado com o conhecimento certo do paranormal, o usuário pode imbuir armas e outros itens com uma maldição temporária durante missões. Durante uma missão, o portador pode gastar 10 PE e uma ação de interlúdio para amaldiçoar uma arma ou item que esteja em posse de outro personagem em até alcance curto. Essa maldição dura até o final da missão.

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